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Fernanda Rachel

Oi gente bonita e garbosa. Meu nome é Fernanda Campos, tenho 31 anos e fui aprovada em uma universidade federal para o curso de medicina estudando sozinha. Através desse texto pretendo contar para vocês um pouco da minha trajetória e dos meus métodos de estudo. A história é bem longa e acredito que o relato ficará um pouco extenso. Espero que tenham paciência de lê-lo e que dele tirem algum proveito.

Eu me formei no Ensino Médio em 2001. Confesso que nos meus dois últimos anos na escola me preocupava muito mais em namorar do que em estudar. O colégio não era um dos tops de Belo Horizonte e eu era uma aluna regular, nada brilhante. Durante meu terceiro ano muitas profissões passaram por minha cabeça, inclusive a medicina, porém, eu me considerava incapaz de passar em um curso tão concorrido (esse pensamento me acompanhou por muito tempo) e acabei optando por outro curso de biológicas: medicina veterinária. Fiz o vestibular da UFMG e passei para a segunda fase, mas nas provas discursivas acabei sendo reprovada.

Depois desse primeiro fracasso eu fiz vestibular para muitas áreas diferentes. Tentei música, engenharia mecânica, educação física, design de produto, história. Fui aprovada em todos eles, em universidades públicas e particulares. No ano de 2004 eu resolvi que queria cursar Arquitetura e Urbanismo. Essa aprovação era um grande desafio, pois eu era um fiasco na área de exatas e as provas discursivas da UFMG eram justamente física e matemática. Me esforcei muito e consegui a tão sonhada vaga, porém, após um primeiro semestre empolgante o curso se tornou uma decepção. Em 2010 eu o abandonei sem concluí-lo.

Como meus pais não apoiavam a minha decisão de abandonar a arquitetura no oitavo período eu precisava ingressar em outro curso superior rapidamente. No final de 2009 eu fui aprovada no vestibular da UEMG para o curso de design gráfico. Meu intuito era estudar para tentar medicina durante a faculdade, mas isso se tornou impossível. No ano de 2010 eu cursava arquitetura e design ao mesmo tempo e ainda trabalhava num escritório de engenharia. Nos anos seguintes a faculdade de design se mostrou muito trabalhosa e ainda tinham os estágios obrigatórios. Eu nem tentava vestibulares e ENEM, pois não tinha tempo de estudar.

Colei grau em março de 2014 e no mesmo dia resolvi: quero cursar medicina e dessa vez vou lutar para alcançar esse objetivo. Cheguei em casa e procurei meus livros de ensino médio. Tinha alguns ainda de física, química, biologia e matemática. Consegui algumas apostilas de história e geografia e comecei a estudar. Eu não me lembrava de quase nada do que havia aprendido na escola. Estudei durante aproximadamente seis meses e fiz o ENEM. Fui muito bem em matemática (41 acertos), mas afundei em ciências da natureza (27 acertos). O resultado final foi o seguinte: acertei 138 questões, 740 na redação, 735 de média. Um resultado razoável, porém insuficiente já que sou ampla concorrência.
Depois que saíram as notas finais e eu não passei em lugar algum, resolvi descansar até fevereiro e só então recomeçar a estudar. No início de 2015 fiz uma análise dos meus pontos fracos e fortes e tracei estratégias para que meu desempenho na prova fosse mais regular. Eu precisava melhorar urgentemente em física, química e redação e manter meus acertos nas outras áreas. Ao fazer meus horários de estudos (utilizei uns três diferentes durante o ano) priorizei as disciplinas nas quais eu era ruim: estudava física a manhã inteira 4 vezes por semana; química por toda a tarde 3 vezes por semana e fazia entre oito e doze redações por mês.

Como meu método do ano anterior de estudar por livros havia sido ineficiente, eu resolvi mudar a maneira como eu tentava aprender. Assinei Vestcursos para física e química e acredito q essas vídeo aulas foram essenciais para a minha aprovação. Eu assistia às aulas e fazia exercícios logo em seguida (tirados principalmente de provas antigas de várias universidades e das apostilas elaboradas pelos professores). Linguagens e matemática eu apenas resolvia exercícios, ao aumentar seu repertório de questões você aumenta a chance de acertá-las. A área de humanas eu apenas lia diariamente livros comuns de ensino médio. Para a redação, que era minha maior dificuldade, eu desenvolvi uma estrutura padrão na qual eu usava sempre os mesmos conectivos e variava apenas os argumentos adequando-os ao tema. Minha carga horária de estudos era de mais ou menos nove horas por dia.

A intensificação da rotina foi muito benéfica para meu desempenho. No ENEM 2015 acertei 150 questões (37 hum=714,5/38 nat=775,9/38 ling=700,6/ 37 mat=896,4) e tirei 920 na redação. Essas notas garantiram a minha aprovação na UFJF para o primeiro semestre de 2016 e na UFMG para o segundo semestre. Agora aguardo o início das aulas, almejo uma boa formação e acredito, sinceramente, que serei uma boa médica.

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